Apenas vamos pela estrada eu e esse exército de outros eus q sou eu em forma plural. Todos soldados comigo à frente, muitos maltrapilhos, outros feridos, outros envaidecidos por glórias conquistadas, outros vis por saques surdinamente empreendidos. Vamos pela estrada como que voltando de uma guerra, a guerra de ser. Uma guerra cotidiana, sob sol, chuva, calor ou frio.
Uma guerra sem propósito algum, mas uma guerra q precisa ser feita até que ela mesma se consuma e, ao final, se deposite nas mãos do não-ser a espada cansada empunhada por um braço mutilado.
Fernanda Meireles, 12.02.2013
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