Nesses dois últimos dias, quase em férias, consegui parar para ler um pouco, na tarefa sisífica de aliviar uma lista imensa de títulos q me acompanha.
Seguindo à leitura de Saigyo, fui até Tanizaki, de quem li "Há quem prefira urtigas", breve romance que retrata a ocidentalização do Japão nos anos 20 e os confrontos com a tradição cultural através da história de um jovem casal dividido entre essas duas culturas. São duas formas de viver, de pensar e de amar que os arrastam, enredando-os em questionamentos sobre si mesmos.
Em seguida, tomei como leitura de hoje o ensaio iluminado de Roman Jakobson "A geração que esbanjou seus poetas", produzido quando do suicídio de Maiakóvski. No texto, Jakobson mostra que a morte do poeta, na verdade, era a queda de uma geração russa inteira, silenciada pelos rigores que a recente "revolução" soviética tomava. Deixo com vcs, o conhecido poema Sol de Maiakóvski, na transcriação de Augusto de Campos, e o link com outro poema, Amor, musicado por Caetano e cantado por Gal.
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