Não ando aceitando
Dividir minha presença
A baixo custo.
Não é qualquer coisa mais
Que me demove
E que me move
A sair de onde estou,
Do território de mim
E navegar por mares alheios.
Minha presença
É sagrada.
Não que outras presenças não sejam sagradas
e eu esteja sendo esnobe.
Apenas não ando perdendo tempo
Com qualquer coisa que
Não valha a pena.
Não ando prostituindo socialmente
Aquilo que me é caro,
Por conta de ser politicamente correta
E polidamente agradável.
Até meus espinhos
Têm sua razão de ser
E eu os respeito muito.
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