Oh! aquele menininho que dizia
"Fessora, eu posso ir lá fora?"
mas ficava um momento
bebendo o vento azul...
Agora não preciso pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
somente cimento.
O vento não mais fareja a face como um cão amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.
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