sábado, 23 de junho de 2012

+ Drummond

LIVRARIA ALVES
Primeira livraria, Rua da Bahia.
A Carne de Jesus, por Almáquio Diniz
(não leiam! obra excomungada pela Igreja)
rutila no aquário da vitrina.
Terror visual na tarde de domingo.

Volto parao colégio. O título sacrílego
relampeja na consciência.
Livraria, lugar de danação,
lugar de descoberta.

Um dia, quando? Vou entrar naquela casa
vou comprar
um livro mais terrível que o de Almáquio
e nele me perder - e me encontar.

Um comentário:

  1. Adotei o poema!
    E adoro como você encontra temas assim em poetas que eu nunca imaginaria...

    Beijo!

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