E aí um dia vc percebe q não está preparada para a estrada em linha reta, pois, o tempo todo, vc foi metal contra as nuvens. Vc percebe que seu ser pede sangue, seu pp sangue. Sereníssima, vc conseguiu o equilíbrio cortejando a insanidade. Mas há tanta saudade dessa insanidade, abismos em espaço-tempo, ancorados no infinito. E aquela saudade imensa de algo q vc ainda não viveu continua ali, mesmo q escondida por muros de racionalidade. E esses muros têm de cair, precisam virar escombros pq só a partir deles sua natureza fenix se manifesta. Uma necessidade absurda da escuridão que alimenta a posterior aurora na qual seu pp sorriso se plenifica, grande deusa batizada em sangue. Ter sede de abismos e não encontrá-los pq o mundo e a vida teimam em andar em linha reta. A terra rompendo-se sob seus pés e seu corpo solto no espaço; um parto, o parto de mim mesma, envolta em sangue e o vagido da criança em sua primeira inspiração, isso é o q ando pedindo à Grande Origem de tudo. Não admito que tenha ganhos todas as batalhas, há de haver outras maiores em que eu me lançar e nas quais apostar minha alma pq o medo de perder eu não tenho, pq, eu posso até perder, mas isso, absolutamente, faz parte do jogo. É nesse grande jogo cósmico que habito de forma mais plena. Quando vc se habitua a ser queimada em fogo, nada q seja meio termo te realiza. A consumação de td, esse é seu único e grande pedido final.
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