sábado, 7 de novembro de 2009

danação do poeta

(a título de introdução)
adélia prado em anunciação ao poeta fala da fome incansável da boca enorme que habita o poeta danação divina presente aos miseráveis que quiseram ver mais do que podiam castigo eterno que leva a um banquete autofágico delirante oroboros vivenciado diariamente desejo de morte clamor de paz voz emudecida pincel bruto nada traduzem e o corpo explode em sangue haraquiri de um samurai vencido pela sua finitude pequenez desejando o incognoscível danação danação danação mísero e bruto ser explode que a morte é o maior gozo

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