as grandes civilizações têm seus monumentos
as grandes cidades têm seus marcos.
a minha vida encontra nele
um novo horizonte
um novo caminho
que, na verdade, sempre esteve ali
à minha espera.
literariamente
não se configura nenhuma revolução estilística
ou um novo movimento literário.
nunca tive e não tenho tais pretensões.
ele está ali
como a flor de cerejeira que lhe estampa a capa
ou como os ipês amarelos que enfeitam a minha rua
apenas pra me dizer
que a vida renasce
que sempre há o que florescer
mesmo quando os galhos parecem secos
e a árvore está nua
e isso é simples, puro e imenso
como a vida.
Fernanda Meireles, 11.10.2010
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