domingo, 8 de maio de 2011

A Flauta Mágica nas mãos de Ingmar Bergman

                                            
               Acabei de assistir à versão de Bergman da obra de Mozart. Dois gênios comungando num só propósito. Há muito um filme não tinha tanto a me dizer, de me deixar em lágrimas, de me encontrar em algumas cenas, de me reencontrar (principalmente), compreendendo curvas e retas do meu caminho. Foi mesmo uma saudável crueldade de mim para comigo, um julgamento auto-imposto (como na obra), necessário à clareza que deixa firmes e fortes os passos seguintes.
               A iniciação que requer constância, silêncio e pureza.
              O caminho não é reto, nem plano.
              A Thelema  é forte e leve, mas, às vezes, dói como um transpassar de uma espada.
              O Amor é a Lei, mas o Amor sob Vontade.
                   

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