Sob indicação da amiga Ju Gervason, li, nestes últimos dois dias, Jane Eyre de Charlotte Brontë, a irmã da autora de Morro dos Ventos Uivantes. O romance q narra a história da preceptora pobre e órfã, Jane Eyre, segue os mesmos padrões dos romances do século dezenove. É uma história romântica, com uma protagonista pobre e sofredora, envolvida num amor quase impossível por um patrão rico. O enredo é cheio de voltas e reviravoltas, mas com final feliz. O estilo é bem ao gosto do romantismo com trechos açucarados e descrições detalhadas de ambientes e pessoas. A mim, isso me cansa. Então, de fato pulei trechos descritivos ou diálogos q já intuia aonde iriam dar. Vale como uma leitura de um clássico e para nos mostrar o percurso da narrativa no ocidente. Aos brasileiros, especificamente, fica uma sensação de novela das oito (quer dizer das nove) ao final da leitura. Bom conhecer as fontes.
meodeus
ResponderExcluirsério que vc achou isso?
sério que não viu nada de crítico e feminista não?
=)
estou com olhos tortos. estou com olhos tortos. veja o que o doutorado está fazendo comigo!
Ju, não é isso. Concordo com vc quanto ao posicionamento mais (digamos) moderno, mais feminista da protagonista, mas o romance, em si, é mesmo muito característico do sec xix. seus olhos não são tortos, ou talvez sejam, mas direcionados pra onde devem estar. WBlake: os caminhos (olhos) tortos levam ao palácio da sabedoria. rsrsrs
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