segunda-feira, 4 de julho de 2011

Leituras

Sob indicação da amiga Ju Gervason, li, nestes últimos dois dias, Jane Eyre de Charlotte Brontë, a irmã da autora de Morro dos Ventos Uivantes. O romance q narra a história da preceptora pobre e órfã, Jane Eyre, segue os mesmos padrões dos romances do século dezenove. É uma história romântica, com uma protagonista pobre e sofredora, envolvida num amor quase impossível por um patrão rico. O enredo é cheio de voltas e reviravoltas, mas com final feliz. O estilo é bem ao gosto do romantismo com trechos açucarados e descrições detalhadas de ambientes e pessoas. A mim, isso me cansa. Então, de fato pulei trechos descritivos ou diálogos q já intuia aonde iriam dar. Vale como uma leitura de um clássico e para nos mostrar o percurso da narrativa no ocidente. Aos brasileiros, especificamente, fica uma sensação de novela das oito (quer dizer das nove) ao final da leitura. Bom conhecer as fontes.

2 comentários:

  1. meodeus
    sério que vc achou isso?
    sério que não viu nada de crítico e feminista não?
    =)

    estou com olhos tortos. estou com olhos tortos. veja o que o doutorado está fazendo comigo!

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  2. Ju, não é isso. Concordo com vc quanto ao posicionamento mais (digamos) moderno, mais feminista da protagonista, mas o romance, em si, é mesmo muito característico do sec xix. seus olhos não são tortos, ou talvez sejam, mas direcionados pra onde devem estar. WBlake: os caminhos (olhos) tortos levam ao palácio da sabedoria. rsrsrs

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